Uma estudante da universidade do Michigan, nos Estados Unidos, publicou, horas depois do tiroteio no local, um vídeo, no qual confessa que este não foi o primeiro ataque deste género a que sobreviveu.
“A razão pela qual estou a fazer este vídeo é porque é quase 1h e estou praticamente do outro lado da estrada onde os tiroteios em Michigan aconteceram. Tenho 21 anos e este é o 2.º tiroteio em massa. Há dez anos, sobrevivi ao tiroteio de Sandy Hook”, começa por explicar Jackie Matthews, nas imagens partilhadas nas redes sociais.
A jovem relembra o tiroteio, um dos mais mortíferos do país – houve 26 vítimas mortais, entre as quais estavam 20 crianças -, e explica que estava num das escolas do distrito, no estado de Connecticut, onde teve de ficar agachada durante tanto tempo que desenvolveu uma problema na coluna, que piora quando passa por situações de stress. “É incompreensível este ser o 2.º tiroteio pelo qual passo”, rematou.
A jovem, que era uma criança na altura do primeiro tiroteio, deixa os pêsames às famílias enlutadas, mas lembra que isso não não é suficiente, e que é preciso agir. “É preciso legislação, ação. Isto não está bem. Não podemos permitir que isto aconteça. Não podemos ser condescendentes”, finalizou.
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