O rapper Oruam, que é filho de um cabecilha do sindicato brasileiro do crime Comando Vermelho, foi abordado pela GNR, na sexta-feira ao final da tarde, numa loja do Freeport de Alcochete, após uma denúncia, confirmou fonte oficial da Guarda, de que o grupo onde o músico estava inserido estaria a consumir drogas. No entanto, esse grupo era numeroso (cerca de 15 elementos) o que impossibilitou a intervenção dos militares. Quando chegaram os reforços, já o rapper e os amigos tinham saído daquele espaço comercial.
A GNR avançou com uma queixa por gravação ilícita, uma vez que elementos do grupo de Oruam filmaram toda a intervenção e focaram diretamente o rosto de um dos militares.
A GNR foi alertada devido ao intenso cheiro a droga, levando a indiciar que a estavam a consumir dentro da loja. O grupo do rapper Oruam, de 22 anos, começou a filmar a recusa do músico em acompanhar a patrulha. “Porque é que nós temos que acompanhar vocês?”, questionou, ao que o GNR lhe disse que iria explicar a abordagem. A conversa começou a agravar-se e Oruam saiu do local, tendo a GNR chamado reforços e o grupo saído do Freeport.
No seu perfil de Instagram o rapper comentou a situação com a GNR: “Fui comprar aqui no shopping de Portugal. Os polícias falaram que nós tínhamos que acompanhá-lo. Parei o shopping brabão”, escreveu.
Oruam atuou na quinta-feira no “Newgang Festival”, na MEO Arena, e tem vindo, nos seus concertos, a apelar à libertação do pai. Marcinho VP está preso por crimes como homicídio qualificado, tráfico de drogas e branqueamento de capitais.
Marcinho VP, de 54 anos, chefiava as chamadas bocas-de-fumo do complexo de favelos do Alemão, no Rio de Janeiro. Cumpre 36 anos de cadeia.
Fui compre aqui no shop de Portugal, os polícia falou que nós tinha que acompanhar ele parei o shop brabao que ele vai oprimir nós 😡😡😡😡😡 pic.twitter.com/lxtI1vWafg
— 🅞🅡🅤🅐🅜 22 🃏 (@Oruam22__) March 29, 2024
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