Uma missão realizada no inicio do mês de agosto, a mais de três mil metros de profundidade, permitiu recolher novas imagens do estado de decomposição do navio Titanic.
“O Titanic está a ser devolvido à natureza”, descrevem os cientistas e mergulhadores que visitaram e recolheram novas imagens.
Parte dos destroços já desapareceram, como a banheira do capitão, que já não existe.
Segundo os mergulhadores existe um colapso parcial do casco do Titanic, pondo em risco os famosos aposentos do capitão do navio e todos os quartos de luxo.
“Todo o convés está a colapsar, levando atrás os quartos principais. E a deterioração vai continuar a progredir”, lamenta Parks Stephenson, historiador que participou no mergulho.
O navio que naufragou há 107 anos ao largo da costa do Canadá, depois de atingir um iceberg, está a enferrujar num “isolamento silencioso”, a mais de 3.8 quilómetros de profundidade.
A Science Alert aponta o desaparecimento total do Titanic até 2030. De vestígios, pode ficar apenas uma “mancha de ferrugem no fundo do Atlântico”.