No passado sábado, em Perugia, um autocarro alimentado a Gás Natural Veicular (GNV) incendiou-se. Não houve, felizmente, qualquer ferido resultante deste incêndio.
As imagens foram automaticamente partilhadas pelas redes sociais e impressionam. No entanto, há um ponto positivo – além do facto de não terem existido feridos. É que este veículo a gás mostrou que o incêndio, apesar de ter tido chamas de sete metros, propagou de forma controlada.
Tal como Rui Aires, diretor do negócio de estações de serviço da Repsol em Portugal, disse em novembro passado, a utilização de gás como combustível alternativo é uma opção “comprovadamente segura”.
“Está sujeito às mesmas normas de qualidade e segurança que os outros combustíveis. Os tanques das viaturas movidas a AutoGás são cerca de 20 vezes mais resistentes e podem suportar mais pressão do que os tanques de gasolina. Os regulamentos que cumpre são desenvolvidos por peritos em organizações reconhecidas, tais como a União Europeia. Desta forma, o combustível alternativo mais utilizado no mundo é tão seguro como outros combustíveis utilizados em automóveis, com uma baixa classificação de inflamabilidade”, referiu.
O gás é mais leve que o ar, e é armazenado em cilindros a pressões entre 200 bar e 220 bar. Depois, é graças a um sistema de válvulas de segurança, que em caso de incêndio, é libertado de forma controlada, evitando explosões.
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