Duas mulheres foram detidas depois de atirar tinta e se colarem numa pintura do artista Claude Monet, esta quarta-feira, no Museu Nacional de Estocolmo, na Suécia. O manifesto visava chamar a atenção do governo sueco para a catástrofe climática.
“A situação é urgente. Como enfermeira, recuso-me a assistir. A pandemia não foi nada comparada ao colapso climático. É sobre a vida ou a morte. As pessoas não vão morrer apenas de insolação. Novas doenças vão espalhar-se e não podemos imaginar a extensão disso”, gritou uma das mulheres, identificada como Emma Fritzdotter, revela a AP.
A pintura em questão, ‘O Jardim do Artista em Giverny’ – que foi pintado por Monet em 1900 – fazia parte de uma exposição no museu.
De acordo com a porta-voz do local, Hanna Tottmar, as obras de arte estão envoltas em vidro, estando agora a pintura atacada a “ser examinada para ver se ocorreu algum dano”.
Por sua vez, o diretor interino do museu, Per Hedström, afirmou que se distanciam “de ações em que a arte ou o património cultural correm o risco de ser danificados, independentemente da finalidade”.
O grupo ativista ‘Restore Wetlands’ reivindicou a ação contra o quadro de Monet, avança ainda a AP, referindo que o objetivo é “chamar a atenção para a catástrofe climática” e pressionar o governo sueco a reduzir as emissões de gases de efeito de estufa.
Emma & Maj, sjuksköterska respektive sjuksköterskestudent, idag i aktion på Nationalmuseum. Läget är så jäkla kritiskt. Därför satte de röda handavtryck & limmade fast sig på skyddsglaset på Monets kända tavla Konstnärens trädgård i Giverny. #återställvåtmarker pic.twitter.com/Gr0bFzqHDX
— Återställ Våtmarker (@vatmarker) June 14, 2023
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