Já nos habituámos a ver as mesmas belas paisagens vistas da Estação Espacial Internacional mas, com o novo vídeo partilhado pelo astronauta Matthew Dominick, torna-se claro que qualquer um teria dificuldade em deixar de ficar admirado.
O vídeo – uma ‘timelapse’ composta por oito ‘frames’ por segundo – mostra o cometa C2023-A3 (também conhecido como Tsuchinshan-ATLAS), com Dominick a notar numa publicação partilhada na rede social X (ex-Twitter) que a cauda do corpo celeste está maior a cada dia que passa.
O astronauta apontam também para o facto de a cauda ter uma ligeira curvatura, algo que diz ser resultado da atmosfera mais densa da Terra e da aproximação do cometa ao nosso planeta.
Don Pettit, outro astronauta a bordo da Estação Espacial, partilhou mais fotografias do fenómeno e do qual diz ser uma perspetiva única.
“É absolutamente incrível ver um cometa em órbita. A perspectiva de subir pela atmosfera no limite é verdadeiramente única do nosso ponto de vista”, escreve Pettit no X. “A cauda do cometa ainda está demasiado escura para ser vista com os olhos, mas está a dirigir-se para o sol e a ficar mais brilhante a cada dia que passa”.
The comet tail is noticeably longer each day. Pause the video at about 15 seconds . . . you can see the tail of the comet looks like it is bending. The atmosphere is more dense the closer you get to earth. Changes in the density of the atmosphere change the refractive index and… pic.twitter.com/vfBBbGeL5x
— Matthew Dominick (@dominickmatthew) September 25, 2024
It is totally awesome to see a comet from orbit. The perspective of rising through the atmosphere on edge is truly unique from our vantage point. The comet tail is still too dim to see with your eyes, but it is heading towards the sun and growing brighter every day.
This comet… pic.twitter.com/wsrevVpjDv
— Don Pettit (@astro_Pettit) September 22, 2024
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